
Artistas Premiados no SAMAP 2012-João Pessoa-Paraíba
dezembro 30, 2012FUNJOPE DIVULGA RESULTADO DOS PRÊMIOS AQUISITIVOS
XIV Salão Municipal de Artes plásticas de João Pessoa – Ano 2012 – Uma realização da Prefeitura Municipal de João Pessoa – Funjope em parceria com a Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Arte e Estação das Artes. Tendo como Diretor Executivo da Funjope Lúcio Sergio de Oliveira Vilar, Diretor Adjunto André Coelho, Diretora de Ação Cultural Fernanda Marcia Svendsen e como Diretor de Artes plásticas Maurílio Marques Estrela coodenandor do evento.
80 artistas avaliados pela comissão composta pelo crítico e curador de artes Eudes Soares da Rocha Júnior, o artista e professor Júlio Cesar Leite Imperiano, as Mestres e professoras Lívia Marques Carvalho, Maria Helena Mousinho Magalhães Pacheco e fotógrafo e produtor cultural Ricardo Peixoto de Oliveira, 40 artistas foram selecionados para compor a mostra, dois desistiram por motivos pessoais, 35 receberão o prêmio de 1.500,00 e três receberão o prêmio aquisitivo no valor de 10.000,00 cada. São eles os ganhadores dos prêmios aquisitivos, os artistas:
Angela Maria Conte Jakovac – Angella Conte (SP)
trabalho sob o título de (Re)Ocupação
Francisco Dantas Filho – Chico Dantas (PB)
trabalho sob o título de Espécimens II
Kauê Lopes Garcia – Kauê Lopes (SP)
trabalho sob o título de Interferências
O Edital de Nº 005/2012 abriu espaço para as diferentes linguagens das artes visuais.
A Artista Angela Conte apresenta um trabalho que envolve linguagens multiplas, fotografia, vídeo e performance. Trata-se da interferência do homem na natureza e a resistência da natureza tentando reocupar o lugar que foi sempre seu. O projeto consiste em uma série de fotografias com imagens obtidas em diferentes lugares, sempre mostrando a ação do homem e a força da natureza silenciosa e soberana. São registros de árvores nascendo em frestas de concreto, raízes que despontam com sua força quebrando o asfalto, entortando grades e subindo paredes. Foram gravados dois vídeos, um que registra uma casa em ruínas sendo coberta por uma vegetação rasteira e florida. E o outro, é o registro em vídeo de uma performance realizada em uma praça onde através de um passeio entre árvores eu coloco tarjas pretas em seus troncos em sinal de luto. Como se a natureza estivesse guardando seu próprio luto.
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